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Reunião discute indicativo de interdição?

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A plenária do Cremepe do dia 1º de setembro decidiu o indicativo de interdição preliminar do Hospital Ulysses Pernambucano (HUP). A determinação é estabelecida quando o Conselho emite um termo com provas inequívocas, de que um determinado estabelecimento de assistência médica não reúne as condições mínimas de segurança para o ato médico ou provoque evidente prejuízo para os pacientes, quer pela existência de potencial risco à saúde, desrespeito a sua dignidade ou pudor, quer por violação ao sigilo do ato médico por quebra da privacidade e confidencialidade. O indicativo foi discutido na tarde da segunda-feira (31/08) em reunião com representantes do corpo clínico do Hospital, diretoria técnica da unidade, Sindicato dos médicos de Pernambuco (Simepe) e a Secretaria de Saúde do Estado. O objetivo do encontro foi definir medidas de curto e longo prazo para resolver os déficits identificados na fiscalização do dia 14 de agosto.

Além das péssimas instalações estruturais com mofo, infiltrações e animais nas mediações da unidade, também foi identificada escala profissional incompleta e ausência de segurança. Informações que já foram denunciadas formalmente no Conselho. “A nossa fiscalização comprovou as denúncias do corpo médico  de que estão trabalhando em alto risco e sem as mínimas condições do ético exercício profissional”, explicou o conselheiro e psiquiatra José Francisco.

Para o presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues, a reunião foi muito produtiva. “O indicativo foi levado para plenária do Conselho, agora, a gestão terá 30 dias para regularizar todos os pontos identificados no relatório de fiscalização que recebeu conceito “E”, ou seja, a unidade está em péssimas condições para médicos e pacientes. Caso a gestão não cumpra o prazo a unidade poderá ser interditada totalmente”, disse Rodrigues.

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Mudanças imediatas

Na oportunidade, a secretária executiva de Atenção à Saúde do estado, Cristina Mota, sinalizou a entrega de novos equipamentos, informou que a escala de plantão esbarra em entraves da lei de responsabilidade fiscal e anunciou a mudança na gestão hospitalar.