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Cremepe faz terceira fiscalização no HU

Foto: Joelli Azevedo

Na quarta-feira (25.11), o Cremepe realizou a terceira  fiscalização, só neste ano, no Hospital Universitário da Univasf, em Petrolina. Não faltam insumos, medicamentos ou equipamentos. O problema está relacionado ao número de profissionais e fechamento de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues, defende que os convênios já firmados com as prefeituras de Petrolina e Juazeiro sejam regularizados e a realização de um novo concurso.

As duas vistorias anteriores foram demandas de denúncias por parte da imprensa e médicos de plantão A primeira no período da transição da gestão para a Ebserh, onde houve uma crise de demissões e problemas relacionados a insumos, leitos e equipamentos. Já na segunda fiscalização, no meio do ano, faltavam vários insumos básicos, quando houve um indicativo de interdição. “Naquele momento, o profissional médico não poderia trabalhar na emergência ou no bloco cirúrgico sem ter um anestésico adequado. Os pacientes de UTI estavam sem nenhum tipo de sedação”, disse o presidente do Cremepe.

O presidente disse também que na quinta-feira (26.11) ficou constatado que não há problemas de insumos, chegaram vários equipamentos de última geração tanto na UTI quanto na emergência, além de 44 macas novas. De acordo com Sílvio Rodrigues, o problema principal está relacionado aos recursos humanos médicos, de várias especialidades e o fechamento dos leitos de UTI. “A situação causa superlotação do serviço e sobrecarga dos médicos do plantão. Na UTI é um diarista para 10 leitos, quando o ideal seriam 4 médicos para os 16 pacientes da Unidade”.

Para o presidente do Cremepe, os leitos precisam ser otimizados para toda a região. “De um total de 16 leitos, estão fechados seis da UTI do Hospital Universitário por falta de profissionais. Foram feitas duas seleções simplificadas, além de um concurso e não se conseguiu recompor a escala de profissionais”, explicou. Ele acrescentou ainda que dos 23 médicos que passaram no concurso, apenas três tinham a residência médica em clínica geral, o que não é necessário para recomposição de escala. “Nós entregamos ao jurídico do hospital resoluções que asseguram que a residência de clínica médica para compor a escala tem que ser um critério de pontuação no concurso e não exclusão”, disse o presidente do Cremepe.

Diante das informações, o diretor do hospital, Ricardo Pernambuco, irá encaminhar os documentos à sede da Ebserh, em Brasília, para análise.