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Comissões de Ética tomam posse no Cremepe

IMG_5652Integrantes das Comissões de Ética Médica de 14 hospitais e quatro UPAs de Pernambuco tomaram posse na noite desta quinta-feira (10), na sede do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), para mandato até junho de 2018.

Ao todo, estiveram presentes 50 médicos dos hospitais Santa Joana, Otávio de Freitas, Jaboatão Prazeres, Miguel Arraes, Real Hospital Português, Hospital do Câncer de Pernambuco, Unimed Recife III, Oswaldo Cruz, Cisam, além das Unidades de Pronto Atndimento de Olinda, Engelho Velho, Paulista e Caruaru. Todos os integrantes assinaram o termo de compromisso e receberam certificado e kits com CD-ROM contendo resoluções e normas relacionadas à Ética Médica e às Diretrizes da Comissão de Ética.

As principais atribuições das comissões são: orientar e fiscalizar o exercício ético da profissão; fiscalizar as condições oferecidas pela instituição e a qualidade do atendimento; manter atualizado o cadastramento de todos os médicos e divulgar entre eles normas, pareceres e resoluções, além de comunicar ao Cremepe toda e qualquer irregularidade encontrada no estabelecimento.

A corregedora do Cremepe, Sílvia da Costa Carvalho, ressaltou a importância das Comissões no sentido de minimizar conflitos. “Se não houver dano ao paciente, as Comissões têm liberdade para tentar resolver, mas não autonomia para aplicar punição. Nesse caso, o papel da Comissão é levar o problema ao Conselho, a quem cabe abrir ou não a sindicância”, explicou.

“Muitos conflitos internos dos hospitais poderiam ser evitados e resolvidos dentro da própria unidade, não havendo a necessidade de chegar ao Cremepe”, afirmou o vice-presidente do Cremepe, André Dubeux. Ele também citou os problemas que geram maior desgaste dentro dos hospitais: abandono e rendição de plantão. “A rendição do plantão deve ser feita, impreterivelmente, pessoa a pessoa. E sob nenhuma hipótese, o médico deve abandonar o plantão antes do colega chegar”, enfatizou.

COMISSÕES – Todos os estabelecimentos hospitalares e outras pessoas jurídicas que exerçam a medicina, públicos ou privados, com mais de 16 médicos, devem ter uma comissão de ética, de acordo com a resolução 01/2003. As comissões são escolhidas diretamente pelos médicos da instituição para mandatos de até 30 meses, podendo haver reeleição, devendo ser respeitada a proporção de 3 efetivos e 3 suplentes para instituições com até 99 médicos; 4 efetivos e 4 suplentes para até 299; 6 efetivos e 6 suplentes para até 999; e 8 efetivos e 8 suplentes para mais de 999 médicos.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.