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Entidades médicas reforçam trabalho junto ao MPPE para evitar desmontes na saúde

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Foto: Thiago Graf

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) seguem empenhados em colaborar no trabalho para evitar os desmontes em serviços básicos durante a transição nas gestões municipais. As entidades médicas participaram de uma nova reunião do Fórum de Combate à Corrupção (Focco/PE), realizada nesta quarta-feira (26), no auditório do Centro Cultural Rossini Alves Couto, área central do Recife.

O encontro foi comandado pelo procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, e contou com a participação das entidades que compõem o Focco/PE, além de autoridades da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), e, principalmente, de prefeitos eleitos para o período entre 2017 – 2021. A oportunidade serviu para alertar aos gestores sobre a necessidade de diálogo com a gestão atual para que se evite o desmonte dos serviços básicos, além da apresentação e esclarecimentos a respeito de uma cartilha de recomendações que devem seguidas por ambas as partes.

“A intenção não é intimidar os gestores. O objetivo maior é o de abrir o diálogo em prol da população”, afirmou, sobre a reunião, o Secretário Geral do Ministério Público, Aguinaldo Fenelon.

Pensando nesta situação de alarme nas quais estão inseridas as cidades onde haverá a troca de gestão, o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, destaca que o trabalho da entidade será sempre o de coibir essa precarização – que acaba por favorecer a corrupção e o desmonte na oferta de serviços de saúde.

“O Simepe está atento e já formalizou ao Ministério Público, por meio dos Centros de Apoios Operacionais (CAOPs) Patrimônio e Saúde, as denúncias feitas pelos médicos de Camaragibe de que há contratação de profissionais com vínculos precários, sendo sonegados os direitos mais básicos do servidor; o desconto do INSS nos vencimentos sem o devido repasse; demissão de mais de 20 profissionais, além de atrasos de salários e falta de pagamentos dos que foram demitidos”, destaca.

O presidente do Simepe ressalta ainda que situações como a de Camaragibe favorecem e ratificam os desmontes nos serviços essenciais. Por isso, O Sindicato também já informou ao MPPE a situação em outras cidades, que estão em estado de alerta.

O presidente do Cremepe, André Dubeux, integrou a mesa de discussões e também destacou que uma das funções do Conselho é a de fiscalizar os recebimentos de denúncias. Dubeux ainda ressalta que há uma grande preocupação das entidades médicas com os vínculos empregatícios precários, que é um problema que vem se repetindo ao longo dos anos. “Fizemos também fiscalização nas cidades de Camaragibe e Nazaré da Mata e, infelizmente, o que nos chegou de reclamação era verdade”, lamenta. “Esperamos uma evolução político-social no país para que um dia não precisemos nem de reuniões como esta para coibir essas irregularidades”, pontuou.

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