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Promotores de Olinda e entidades médicas debatem os problemas do SAMU de Olinda

img_7431-1024x768Nesta quarta-feira (26), a 2ª Promotoria de Justiça de Cidadania de Olinda, sob a coordenação dos promotores Maisa Silva e Édipo Soares, realizou audiência pública com os representantes do Simepe, Cremepe, Coren, Secretaria de Saúde, SAMU Metropolitano e médicos plantonistas, visando discutir as demandas e os problemas relacionados à base do SAMU Olinda

O presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, fez um breve histórico sobre as condições de trabalho e de funcionamento do serviço na Avenida Santos Dumont, próximo da comunidade do “Inferninho”, no bairro do Varadouro, bem como comentou sobre o deslocamento provisório para a sede do Corpo de Bombeiros. Calheiros questionou a falta de segurança, condições de trabalho e exposição dos médicos e profissionais de saúde que atuam no SAMU. Além disso, cobrou soluções para minimizar as dificuldades enfrentadas devido as instalações improvisadas no Grupamento de Bombeiros de Atendimento Pré-Hospitalar ( GBAPH).

O presidente do Cremepe, André Dubeux, salientou a preocupação da autarquia, quanto ao plano de gestão do município para que esta situação seja, de fato, provisória, bem como a atual localização do SAMU em área extremamente vulnerável. Dubeux justificou a interdição, realizada há duas semanas, devido às denúncias feitas pelos médicos e comprovadas “in loco” pela equipe de fiscalização juntamente com o Simepe.

Por sua vez, a secretária de Saúde de Olinda, Tereza Miranda, informou que havia uma reforma programada, inclusive, um projeto de base para o serviço dentro da Maternidade Brites de Albuquerque (Ouro Preto), que foi suspenso por falta de repasse financeiro do Governo do Estado. Após isso, o município decidiu reformar a base já existente no Varadouro. Segundo ela, houve a necessidade de transferência dos profissionais para o  GBAPH e assegurou que a obra da base do Varadouro tem previsão de entrega de 15 dias.

Os médicos plantonistas presentes à audiência relataram a intenção de não parar o serviço. No entanto, manifestaram as angústias e inquietações da equipe em razão da área perigosa em se situa o SAMU de Olinda.

Durante os 15 dias previstos para o término da obra, o SAMU permanecerá funcionando no Grupamento de Bombeiros de Atendimento Pré-Hospitalar, havendo tratativas junto ao Ministério Público de Pernambuco/Promotoria de Justiça de Cidadania de Olinda, para melhorias nas instalações improvisadas no local. Além disso, será designada uma reunião com o Comando do Batalhão da Polícia Militar a fim de que seja destacada uma viatura policial para permanecer da base do serviço na comunidade do “Inferninho”.

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