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Cremepe participa do 43º Congresso Pernambucano de Ginecologia e Obstetrícia

IMG_9732Começou nesta quinta (18/05) o 43º Congresso Pernambucano de Ginecologia e Obstétricia que acontece de hoje à sábado (20/05) no Mar hotel, em Boa Viagem. O presidente do Cremepe, André Dubeux, coordenou a mesa sobre Sífilis no Brasil. As médicas Angélica Miranda, Terezinha Tenório e Luiza Menezes apresentaram painéis sobre a doença, tratamentos e normativas que regulamentam o tratamento da doença.

A primeira palestra foi da médica Angélica Miranda que falou sobre “Quais as dificuldades para o uso de penicilina nas USB”. Ela trouxe os números da doença no país e por estado e destacou o tratamento da Sífilis na atenção primária e principalmente com gestantes. Ela explicou que todo profissional de saúde deve estar apto para reconhecer a manifestação do Sífilis, a interpretação de resultados e a prescrição correta do medicamento.

Na sequencia, dra. Teresinha Tenório, apresentou a aula “Sífilis Adquirida: abordagem diagnóstica e terapêutica”. Ela explicou que um dos desafios da medicina moderna é o controle da Sífilis por conta da “existência de portadores assintomáticos, ocorrência de lesões multiformes, limitações no diagnostico, dificuldades em prescrever penicilina entre outros”. Ainda durante a apresentação mostrou o panorama dos estágios da Sífilis (Primaria, secundária, Latencia, terciária).

Por fim, a conselheira e vice-corregedora do Cremepe, Luiza Menezes, apresentou o papel dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina relacionado a Sífilis. “Nós estamos com 6.5 casos de sífilis congênita por mil nascidos vivos. O quarto estado do nordeste e sétimo no Brasil”, destacou. A médica falou da portaria nº 156 de 2006 que foi revogada, mas em 2011 surgiu uma nova portaria Nº 3161/2011 que colocou a necessidade do tratamento nas Unidades Básicas de Saúde. Também alertou para as reações adversas à Penicilina e apresentou um artigo sobre a segurança do uso da droga. “São ensaios clínicos/estudos de corte publicados que avaliaram a incidência de efeitos adversos. Dos 2765 estudos encontrados, 13 foram incluídos na análise, apresentando 3.466.780 pacientes (gestantes e população em geral). Mas NENHUMA reação adversa grave entre 1.244 gestantes”, analisava os dados.

A médica apresentou ainda o parecer Cremepe Nº 10720/10 onde cabe ao médicos a responsabilidade em caráter pessoal pelos seus atos, mostrou o parecer Cremec 01/2017 que fala da penicilina benzatina. E mais recentemente também apresentou o parecer cremepe Nº 07/2017.