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CFM homenageia médicos que ajudaram a fazer história em diferentes áreas de atuação

A comemoração dos 60 anos dos Conselhos de Medicina será também palco para homenagem a médicos que se destacaram por suas trajetórias pessoais e profissionais. Eles foram indicados pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) dos estados onde mantiveram forte atuação, mas o reconhecimento é nacional dada à projeção do trabalho executado.

A entrega das honrarias acontece na terça-feira (12), em solenidade na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), a partir de 18h00. Na plateia, familiares, amigos, alunos e admiradores dos escolhidos, além de conselheiros de medicina de todos os estados.

Em 2017, os homenageados com a Comenda CFM são: Celmo Celeno Porto, de Goiás, que receberá a comenda Fernando Figueira, de Medicina e Ensino Médico; Gabriel Wolf Oselka, de São Paulo, agraciado com a Mário Rigatto, de Medicina e Humanidades; Iaperi Soares de Araújo, do Rio Grande do Norte, com a Moacyr Scliar, de Medicina, Literatura e Arte; José Almir Santana, de Sergipe, recebedor da honraria Zilda Arns Neumann, de Medicina e Responsabilidade Social; e Roberto Figueira Santos, da Bahia, ganhador da Sérgio Arouca, de Medicina e Saúde Pública.

Eles foram escolhidos dentre 135 nomes encaminhados para apreciação, nas diferentes áreas de atividades, todos portadores de currículos exemplares. São donos de trajetórias únicas que incluem publicação livros e trabalhos científicos, exercício de cargos políticos, dedicação ao ensino, compromisso com a ética e com a defesa dos interesses da profissão, dos colegas, da sociedade e dos pacientes.

História – É a sétima vez consecutiva que Conselho Federal de Medicina publicamente homenageia grandes médicos brasileiros que se destacaram pelo compromisso político, técnico, ético e social. Por meio da Resolução nº 2.022/2013 foram criadas cinco comendas entregues anualmente a personalidades e entidades médicas com destacada atuação em diferentes campos da vida em sociedade.

As comendas são outorgadas como parte das comemorações do Dia do Médico, sendo a materialização de homenagem permanente a importantes figuras da medicina brasileira, que lhes emprestam o nome.

“O CFM se sente honrado em conferir o devido reconhecimento aos médicos José Almir Santana, Iaperi Soares de Araújo, Roberto Figueira Santos, Gabriel Wolf Oselka e Celmo Celeno Porto com a entrega dessas comendas. Esses cinco colegas simbolizam a busca pelo equilíbrio entre o perfeito desempenho ético na profissão, sem ignorar seus compromissos com a sociedade em diferentes campos de atuação”, destacou o secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva, que acompanhou a organização da cerimônia.

A seguir, é possível visualizar pontos da trajetória dos homenageados de 2017, que, assim como as personalidades que emprestam seu nome ao prêmio, carregam o mesmo traço que mudaram suas vidas e as vidas de milhões de pessoas.

 

CELMO CELENO PORTO
Comenda Fernando Figueira, de Medicina e Ensino Médico

Natural de Araguari (MG), o clínico e cardiologista Celmo Celeno Porto formou-se em 1958, aos 24 anos, pela Faculdade de Medicina da UFMG. Em 1966, foi nomeado professor da Universidade Federal de Goiás, onde só se aposentou compulsoriamente. Seus livros Exame Clínico e Semiologia Médica foram traduzidos para o espanhol e passaram da sétima edição.

 

 

GABRIEL WOLF OSELKA
Comenda Mário Rigatto, de Medicina e Humanidades

Paulistano, Gabriel Oselka formou-se em medicina, em 1965, aos 25 anos, na Universidade de São Paulo, onde foi professor dos departamentos de Pediatria, Medicina Legal, Ética Medica, Medicina Social e do Trabalho. Presidiu o Cremesp e o CFM. Defensor dos programas de imunização, também participa da Comissão de Bioética do Hospital das Clínicas USP.

 

 

IAPERI ARAÚJO
Comenda Moacyr Scliar, de Medicina, Literatura e Arte

Nascido na cidade sertaneja de São Vicente (RN) em 1945, o ginecologista e artista plástico Iaperi Araújo formou-se em medicina pela UFRN, mesma instituição onde foi professor e diretor da maternidade Januário Cicco. Realizou sua primeira exposição de arte popular em 1963, quando era estudante. Foi secretário municipal de cultura de Natal e publicou 72 livros.

 

 

JOSÉ ALMIR SANTANA
Comenda Zilda Arns Neumann, de Medicina e Responsabilidade Social

O sanitarista aracajuano José Almir Santana formou-se em 1981 pela Universidade Federal de Sergipe. Na década de 1980, foi o primeiro médico a atender pacientes com HIV no estado. Criou uma casa de apoio para portadores da doença e idealizou as primeiras campanhas regionalizadas de prevenção. Coordena, desde 1987, o programa estadual IST/Aids.

 

ROBERTO FIGUEIRA SANTOS
Comenda Sérgio Arouca, de Medicina e Saúde Pública

O clínico soteropolitano Roberto Santos formou-se em 1949, aos 23 anos, pela Universidade Federal da Bahia, instituição onde foi professor e reitor. Fez especialização em Harvard. Foi governador da Bahia, presidente do CNPq, ministro da Saúde, representante do Brasil na Organização Mundial de Saúde e deputado federal.