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Médicos residentes entram em greve quarta-feira

Os médicos residentes vão paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir do dia 1º de novembro (quarta-feira). A decisão foi tomada, ontem (26.11) à noite, durante a Assembléia Geral realizada no auditório do Hospital da Restauração (HR) com o apoio do Sindicato dos Médicos (Simepe).

De acordo com a Associação Pernambucana de Médicos Residentes (APMR), os únicos serviços que funcionarão são estes: urgência, emergência e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), obedecendo à resolução do Cremepe. Os médicos residentes haviam aprovado greve no congresso que realizaram em setembro último, em Gramado (RS). O movimento seria deflagrado caso o governo federal não enviasse ao Congresso Nacional pedido de reajuste da bolsa-auxílio, o que não ocorreu até agora.

Reivindicações:
• Melhorias no ensino e nas condições de trabalho (fim de longas jornadas).
• Garantia de oportunidades de trabalho, já que médicos especialistas [formados nas residências] são decisivos no melhor atendimento à população
• Reajuste na bolsa-auxílio que eleve a bolsa que hoje é de R$ 1.474,19 (congelada desde 2002). O valor passaria para R$ 2,2 mil (53%). Hoje, o valor líquido pago ao estudante é de cerca de R$ 1,2 mil, considerando desconto do INSS.

Além de exigir reajuste da bolsa-auxílio, os profissionais querem valorização do ensino, fim das longas jornadas de trabalho e contratação de médicos preceptores, responsáveis pela orientação dos residentes. Hoje, os residentes participam de 70% dos atendimentos do SUS na rede hospitalar. A paralisação ocorre porque o governo federal não enviou ao Congresso proposta de reajuste da bolsa, promessa que é adiada desde maio.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Com Informações de Chico Carlos, da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Médicos/PE.