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Mais um hospital notificado na Caravana Cremepe/Simepe

Verdejante – A Caravana Cremepe/Simepe esteve nesta quinta-feira (25/08) à tarde em Verdejante. Como já constatado pela caravana em outros municípios, a unidade mista da cidade também não apresenta estrutura mínima para o atendimento emergencial aos pacientes.

Na unidade falta material básico de atendimento, não há qualquer internamento, não havia médico no local e o fim de semana também funciona sem médico. O hospital foi notificado pela Dra. Polyanna Neves, médica fiscal do Cremepe e terá um prazo inicial de 120 dias para resolver os problemas encontrados. Apesar de tantos problemas, de acordo com a secretária de Saúde Dayane Tavares, o município investe 40% dos seus recursos na pasta. Ela informou que os médicos atuam em uma escala de um com 48 horas e outro com 72 horas. Escala que fatalmente prejudica a qualidade dos serviços oferecidos à população.

PSF de primeira – Contrastando com a situação da unidade de saúde local, o Programa de Saúde da Família (PSF) é um exemplo de eficiência. De todos os municípios visitados pela caravana até agora, este foi o único que oferece cobertura de 100% no município. São 23 agentes comunitários que atuam em quatro PSFs, sendo dois urbanos e dois rurais, beneficiando um total de 740 famílias com médicos, dentistas e enfermeiros todos os dias nos dois turnos. A eficiência do serviço é garantida pela dedicação da gestão do PSF, que promove reuniões semanais e extraordinárias, quando necesário.

Em Verdejante há 11 escolas municipais e uma creche, sendo 10 escolas na zona rural e uma na sede, num total de 2.500 alunos. A zona rural, que concentra o maior número de alunos, atende 1.900 estudantes. A Dra. Maria Aléssio, médica fiscal do Cremepe, constatou que os alunos do município contam com transporte escolar de boa qualidade, com ônibus novos e bem equipados.

O município colhe benefícios com as obras da Transnordestina com grande número de contratação de trabalhadores locais, o que tem provocado receio com a proximidade do término das obras. A cidade tem uma triste constatação: os pesquisadores da caravana confirmaram as estatísticas que apontam que mais de 20% da população sofre com algum tipo de deficiência física e encontraram, só em uma casa, quatro cadeirantes, em más condições de assistência.