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Caravana visita mais uma comunidade em Recife

A comunidade do Sítio das Palmeiras recebeu os caravaneiros do Cremepe e Simepe na manhã desta sexta-feira (08.06). Desta vez a oficina se instalou nas calçadas da comunidade, em frente da Escola Estadual Fontainha de Abreu. A atenção para as atividades foi tomada aos poucos, mas não demorou muito para que cerca de 20 crianças se entregassem aos pincéis e tintas. A arte nao ficou apenas no papel. Bruno Felipe, 12 anos, foi além do previsível e, usando spray, deixou a arte transformar também as cores de sua bicicleta. Pediu permissão a um dos responsáveis pela oficina e, como ele mesmo disse, “mandou ver no estilo da bike”.

Edied Otálica, 52 anos, moradora do Sítio das Palmeiras há mais de 30 anos, observava a desenvoltura da “meninada” enquanto servia seus quitutes a alguns componentes da caravana. Pasteleira há 17 anos, dona Edi, como é conhecida pelos moradores, possui um pequeno comércio em casa e diz que mesmo com muitos problemas, gosta de viver nesta comunidade. “Temos acesso a transporte, a coleta de lixo também é boa, mas uma das coisas que sinto falta é de um espaço para as crianças brincarem.”, afirmou.

Muitos moradores concordam com dona Edi. Um deles é José Guedes, 72 anos, morador do Sítio há mais de 50 anos. ” As crianças não tem o que fazer, ficam sem nenhuma atividade de recreação e acabam seguindo por um caminho ruim. Acabam sendo levados para as drogas”, constatou.

A equipe de pesquisa abordou os moradores e mais uma vez o ítem “drogas” foi destacado como problema crescente também nesta comunidade.

A Unidade de Saúde da Família se encontra com grandes dificuldades em sua estrutura física. Paredes mofadas e pouco espaço para comportar as duas equipes destinadas a atender cerca de duas mil famílias. A equipe de fiscais identificou, através de escuta e da aplicação dos instrumentos de pesquisa, que tanto profissionais como usuários se encontram insatisfeitos com o local de atendimento. No entanto, os moradores, quando perguntados sobre o tempo de espera para marcação de consultas, afirmaram não ter grandes problemas quanto a isso. A média tem sido esperar duas semanas para consultas.

Nesta edição, a Caravana nas Comunidades tem percorrido bairros do Recife com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) para identificar problemas e, posteriormente, levar dados ao conhecimento das autoridades competentes.

Os caravaneiros já percorreram 12 das 16 comunidades programadas na capital pernambucana.

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