Leva, em média, uma hora e meia.
Ela não tem uma doença, somente problemas comuns à idade. O equilíbrio já não é mais o mesmo.
A memória também anda falha.
São raros os pernambucanos que, como Norma, têm o acompanhamento de um geriatra. No Estado há apenas 34 médicos dessa especialidade para atender uma população de quase um milhão de pessoas acima dos 60 anos, segundo último censo do IBGE.
Para se ter uma ideia, é um geriatra para cada 29 mil idosos. No entanto, o recomendável seria um para cada mil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria.
Na prática, a maioria dos idosos não se trata com especialista em geriatria. Quando tem um problema vai ao clínico geral, ao cardiologista ou ao ginecologista.
“O geriatra não enche o paciente de remédios Ele conhece imediatamente o que você necessita no organismo”, diz Norma. “Ele examina tudo e vê articulações. É todo um trabalho especializado que é importante para o idoso”.