O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) entregou nesta segunda-feira (13 de março) o prêmio Maria Clara Albuquerque durante a plenária da entidade, na sede da autarquia. Este ano a Escola Superior de Ética Médica (Esem) escolheu o tema “Medicina paliativa: onde estamos?” e a vencedora foi a estudante Thaís Aguiar Brito com o trabalho intitulado “extubação paliativa para uma morte digna: uma série de casos”. Esta é a 4ª edição do prêmio que homenageia a professora pernambucana de ética e bioética Maria Clara Albuquerque.
A estudante recebeu um diploma de reconhecimento de mérito do trabalho, a placa alusiva ao Prêmio, concedidos pelo CREMEPE e um tablet Apple iPad mini Tela Retina Wi-Fi 16 GB que foi doado pela AMPE- Associação Médica de Pernambuco. Na oportunidade, a vencedora do certame agradeceu a entrega do prêmio, destacou a importância de se discutir escolha do tema que é permeado por diversos conflitos. Destacou a importância de Dra. Flávia Orange na orientação da monografia e a toda sua família que apoiou em todos os momentos.
“É um tema muito atual então achei muito importante a escolha e também importante nós (estudantes de medicina) termos o contato com os cuidados paliativos desde o começo da faculdade para podermos olhar diferente das coisas, principalmente porque hoje em dia há a preocupação com o resgate da humanização da medicina, em colocar o paciente como centro”, explicou Thaís.
A presidente da Escola de Ética, Helena Carneiro Leão, disse que um dos objetivos da ESEM é exatamente dividir com os alunos de medicina, tentar despertar neles estes temas. “Este prêmio só acontece porque todos temos a intenção de que a arte da medicina não desapareça, que não nos tornemos apenas técnicos que podemos deter o conhecimento sim, mas é mais do que isso”, disse Helena.
IV CONCURSO DE MONOGRAFIA: O prêmio foi instituído através da resolução Nº 001/2013 e é destinado aos estudantes de medicina de Pernambuco com o objetivo de incentivar e contribuir para o conhecimento e aprimoramento das questões de ética e bioética. O nome do Prêmio foi escolhido como forma de homenagear a médica Maria Clara Feitosa de Albuquerque, pela sua atuação pioneira e excelente contribuição à Bioética. Ela foi professora de pediatria da UFPE e dedicou-se aos estudos da ética e principalmente de bioética. Fez doutorado na Espanha e trouxe todas as ideias e fundou a Sociedade de Bioética Regional Pernambuco.