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Cremepe participa de audiência pública sobre grandes hospitais

Na tarde desta terça-feira (11/06), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) participou de audiência pública para dar continuidade aos trabalhos de acompanhamento dos serviços prestados pela rede estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial nos hospitais da Restauração, Barão de Lucena, Otávio de Freitas, Getúlio Vargas e Agamenon Magalhães. A audiência foi realizada no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), no Centro do Recife.

Dentre as principais pautas debatidas estiveram o desabastecimento de medicamentos, insumos e materiais; superlotação e as filas de espera para realização de cirurgias eletivas. Os diretores dos hospitais da rede estadual que são objeto da audiência tiveram um espaço para exposição da situação de cada um individualmente.

Conforme deliberado na audiência pública realizada no último mês de março, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou o resumo das inspeções realizadas nos grandes hospitais. Na oportunidade, a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE) apresentou o desenho de rede dos hospitais e definição do perfil dos pacientes, com cronograma de início de obras e reformas; abertura de novos leitos de retaguarda, bem como as providências administrativas adotadas para regularizar fornecimento de medicamentos e insumos nas unidades hospitalares.

Outra questão fortemente abordada na audiência foi a centralização dos processos na Secretaria de Estado de Administração (SAD). Foram pontuados os seguintes tópicos:

  • Reflexos negativos identificados em todas as unidades visitadas;
  • Dificuldades de comunicação com a SAD para definição do Termo de Referência;
  • Compras em grande quantidade sem observância às especificidades de cada unidade;
  • Tempo hábil para aquisição de materiais, insumos e equipamentos

Segundo o MPPE, o atraso na aquisição desencadeia prejuízo para a assistência além de limitação para adesão em atas, prejudicando o procedimento licitatório e afetando todas as unidades, além de dificultar de empréstimos entre as unidades