O Cremepe voltou a se reunir nesta segunda (17/10) com o secretário de Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico, representantes das operadoras de telefonia do Estado – TIM, VIVO, CLARO e OI – , Procon de Pernambuco, Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Departamento de Polícia da criança e do Adolescente – DPCA e Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). A pauta do encontro foi a implantação do alerta Amber em Pernambuco visando reduzir o número de casos de crianças desaparecidas. Este alerta já é utilizado em outros países do mundo para divulgar informações sobre catástrofes e a ideia é usar a ferramenta para divulgar o mais rápido possível os casos de crianças que desaparecem.
De acordo com o presidente do Cremepe, André Dubeux, o alerta é uma necessidade não só para o Estado, mas para todo o Brasil uma vez que a estimativa é que 50 mil crianças somem no país e cerca de 250 mil nunca foram encontradas. Ele explicou a importância dos órgãos de segurança iniciarem as buscas o mais rápido possível e sinalizou as causas mais frequentes dos desaparecimentos que são para prostituição, trabalho escravo e até venda de órgãos.
Diante do cenário, o secretário disse que a questão das crianças desaparecidas já foi assumida pelo governador Paulo Câmara e a primeira dama do Estado, Ana Luiza Câmara, e todo o esforço será feito para reduzir os números de casos.
A primeira proposta era que as operadoras de telefonia, após autorização da Anatel, pudessem enviar mensagens através de SMS para os bancos de dados, entretanto, a Agência de Telefonia ainda não compareceu para discutir o assunto. Já a segunda possibilidade seria a criação de um aplicativo que será estudado pelo Cesar. Para otimizar e agilizar o processo, o secretário definiu um grupo de trabalho que se reunirá na sexta-feira (21/10) para desenvolver a melhor proposta para o grupo decidir.