A campanha de resgate as crianças desaparecidas recebeu um apoio importante na tarde desta terça-feira (18/10) em Pernambuco. O procurador geral do Estado, Carlos Guerra, colocou o órgão totalmente à disposição da campanha do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) com a divulgação das peças e apoio de todas as promotorias de justiça à causa. A parceria foi firmada através de reunião na sede da procuradoria, no bairro de São José, e contou com a presença dos promotores da saúde, cidadania e infância e juventude.
As entidades médicas Cremepe e Simepe, representadas pelos presidentes André Dubeux e Tadeu Calheiros estiveram reunidas no órgão de justiça para firmar mais essa parceria, desta vez, voltada à questão do desaparecimento de crianças. “Acredita-se que 25 mil crianças desaparecem por ano no Brasil, as principais causas são prostituição, trabalho escravo e até transplante de órgãos e para reduzir e até acabar com os casos precisamos do apoio de toda a sociedade”, explicou Dubeux. Ele ainda garantiu que as primeiras 24h de desaparecimento são fundamentais para encontrar as crianças e o apoio do MPPE é de extrema importância para a divulgação de como proceder nos casos.
Na oportunidade, a procuradoria apresentou uma estratégia de divulgação da campanha que mostra a população como proceder nos casos de desaparecimentos. O procurador do Estado ainda explicou que este é apenas um “ponta pé” inicial. “É uma campanha que a gente não vai medir limite, nem espaço e nem esforço para conseguir os objetivos exitosos”, defendeu. Os cartazes já estão sendo divulgados no metrô da cidade, em todas as promotorias, através das redes sociais do órgão e entrará até na publicidade dos ônibus que circulam no Recife.
Promotor da cidadania – O promotor do Centro de Apoio Operacional da Cidadania, Marco Aurélio Faria, destacou a importância do engajamento social das entidades. “Parabenizo o Cremepe e Simepe por abraçarem uma causa que não tem sido fácil, tem sido de grandes dificuldades. Estas campanhas tem uma capacidade de despertar ou re-despertar ou fazer com que as pessoas mantenham acesa a chama da indignação por essas práticas , não são novas, são situações que soa esquisito e as pessoas são retiradas das suas famílias e com certeza não é para manter a felicidade dessas pessoas.
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