Na manhã desta sexta-feira (22), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco – CREMEPE – compareceu ao I Fórum de Direito Médico e da Saúde, reunindo médicos e advogados para discutir sobre “Responsabilidade civil, penal e ética médica” com a mesa composta pelos advogados Venceslau Tavares, José Durval e Mário Godoy, além da médica e conselheira Verônica Cisneiros e “Telemedicina” com o presidente do Cremepe , o médico Mario Fernando Lins, a advogada Ana Luiza Mousinho e a médica Sandra Mattos.
Os destaques trazidos pelos advogados, na primeira discussão, girou em torno da responsabilidade ética dos médicos. A conselheira do Cremepe argumentou sobre a necessidade de uma política voltada para melhora da saúde pública “só se faz mudança na saúde com vontade política”, afirmou.
Na apresentação do painel de Telemedicina, o presidente Mario Fernando Lins trouxe discussões sobre a regulamentação e apresentou a minuta feita pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco sobre telemedicina, foi o único estado que produziu uma resolução para regulamentar a ação da telemedicina. “O progresso é inexorável, a telemedicina é inexorável”, explicou o médico que também endossa a importância de um regimento que vele pelo contato físico do médico paciente, mas que não impeça a ação tecnológica a favor da saúde. “O olho no olho é indispensável, mas a telemedicina pode ajudar a salvar vidas”, afirmou.
A médica Sandra Mattos, mostrou uma iniciativa de telemedicina na prática quando falou sobre um projeto desenvolvido por médicos pernambucanos e paraibanos para agir em prol de crianças com problemas cardíacos moradoras do interior da Paraíba que não conseguiam atendimento médico. “Essa medicina que montamos ainda está longe da telemedicina ideal, mas esse foi um meio que desenvolvemos para atender aqueles pacientes da maneira que podíamos”, contou
