Os representantes das entidades médicas de Pernambuco (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco – Cremepe – e Sindicato dos Médicos de Pernambuco – Simepe) estiveram reunidos, na manhã desta quinta-feira (23/12), com o Secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, juntamente com representantes da Central de Leitos e do corpo clínico do Hospital da Restauração (HR), para discutir a situação do HR, na sede da pasta, localizada no bairro do Bongi. Na pauta da reunião estiveram o dimensionamento de recursos humanos, a superlotação da emergência clínica, falta de equipamentos e insumos. No encontro, foi também debatida a situação de insegurança nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Estado.
O presidente e o vice-presidente do Cremepe, Maurício Matos e Mário Jorge Lobo, respectivamente, representaram a autarquia na reunião que pontuou questões importantes referentes às dificuldades relatadas pelos médicos que atendem na maior unidade da rede de saúde pública de Pernambuco. “Os médicos da clínica médica e da neurologia do Hospital da Restauração expuseram os diversos problemas advindos da superlotação, especialmente da emergência clínica. Foi definido que, na tentativa de resolução desses problemas, será criado um grupo de trabalho com representantes dos médicos, do Hospital, do Cremepe e do Simepe, que também estarão presentes para apontar possíveis soluções para melhoria da situação e minimização dos problemas pontuados. Este grupo já se encontra com reunião agendada”, explicou o presidente do Conselho.
No segundo momento, foi discutida a situação de insegurança vivida por profissionais de saúde nas UPAs do Estado. “O Secretário informou que já foi feito o contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS) e foi definido que será disponibilizada uma linha prioritária do 190 para atender às solicitações das UPAs e foi, ainda, autorizada a contratação de mais seguranças para as Unidades”, informou Maurício Matos. Também foi abordada a questão dos recursos humanos médicos que atendem nas unidades. Segundo André Longo, o dimensionamento das equipes médicas será mantido inalterado com relação ao quantitativo estabelecido durante o auge da pandemia.