O mês de julho é marcado pelo “Julho Amarelo”, campanha que chama a atenção para a conscientização sobre as hepatites virais. A iniciativa pretende orientar a população sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais.
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, uso de medicamentos, álcool, drogas, doenças autoimunes e metabólicas. Existem vários tipos de hepatites virais, sendo as mais comuns as hepatites A, B, C, D e E, cada uma delas distintas entre si, tanto relacionadas à forma de contaminação, como se manifestam e à sintomatologia
A prevenção das hepatites inclui medidas específicas para cada tipo, em casos de Hepatite A e E, se tem a vacinação (para hepatite A), cuidados com o saneamento básico, com a higiene alimentar e pessoal. Para a Hepatite B, as medidas incluem vacinação, uso de
preservativos e não compartilhamento de objetos perfurocortantes. A medida preventiva para Hepatite C se dá pelo não compartilhamento de agulhas e uso de equipamentos esterilizados. Para a Hepatite D, é necessário a prevenção da hepatite B com vacinação.
Está entre as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) erradicar a hepatite C até 2030, no Brasil. Para esta doença não existe vacina, mas há o tratamento com os antivirais de ação direta, que apresentam taxa de cura de mais de 95%, é um protocolo que dura de 8 à 12 semanas e a pessoa infectada pode receber o tratamento pelo SUS.
As hepatites virais não apresentam sintomas em sua fase inicial e podem evoluir silenciosamente para cirrose ou câncer. Sintomas como olhos amarelos, urina escura, febre e mal-estar, ocorrem com pouca frequência em casos de hepatite A e B e quase nunca em casos de hepatite C. Portanto, não se deve esperar os sintomas surgirem para realizar o teste.
