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42º Congresso Pernambucano de Ginecologia e Obstetrícia

aula.andre.sogO presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), André Dubeux, participou neste sábado (07/05) do 42º Congresso Pernambucano de Ginecologia e Obstetrícia e 2º Simpósio de Oncologia Ginecológica, promovidos pela Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Pernambuco (Sogope), no Mar Hotel, em Boa Viagem. O presidente da entidade foi convidado para proferir aula sobre “Como prevenir processos éticos e legais na obstetrícia”, já o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, falou sobre o papel do CFM diante da crise na saúde pública.

Dubeux começou a aula falando que as condutas médicas inadequadas são caracterizadas por imperícia, imprudência ou negligência. Explicou que acidentes acontecem, porém, a prática do exercício profissional inadequado, variavelmente, ocorre por conta de um mau resultado no diagnóstico, prescrição indevida de medicamentos ou até uso inadequado de equipamentos. Ainda destacou os deveres do médico, a relação médico paciente e autonomia. Além das obrigações do paciente no seguimento das orientações médicas. “Nenhum médico quer o mau resultado do seu procedimento, seja cirúrgico ou clínico.”, ressaltou. Das denúncias que chegam no Cremepe, a especialidade mais recorrente é Ginecologia e Obstétrica, dos processos instaurados na especialidade, 7% são de Ginecologia e 93% de obstetrícia.

Prontuário médico é a defesa do médico

De acordo com o presidente é importante destacar o preenchimento adequado do prontuário médico porque vai resguardar o profissional de eventuais problemas. Segundo o artigo 87 da constituição é dever do médico que o prontuário médico contenha “dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e CRM do médico”. Lembrou que o prontuário é um documento exclusivo do paciente.

Prevenção do erro médico

Para prevenir erros o profissional deve assinar o contrato de trabalho (TCLE), não efetuar exames constrangedores sem a participação de um auxiliar, ter uma boa relação médico-paciente, elaborar bem o prontuário, não prometer resultados, não trabalhar em locais sem condições e manter sempre o sigilo médico.

Também participaram do evento a corregedora do Conselho, Luiza Menezes, além dos conselheiros Olímpio Moraes, Eduardo Victor, Mario Fernando Lins, além da conselheira federal Adriana Scavuzzi e a vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Cláudia Beatriz.